sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Espírito empreendedor: ex-funcionários da Google buscam seus próprios desafios

Muitas empresas começam quando profissionais insatisfeitos em seus empregos decidem iniciar seu próprio negócio. Mas há casos em que o espírito empreendedor é ainda mais forte e atrai mesmo aqueles que detêm cargos importantes, com bons salários em empresas de renome.


Que tal trocar um emprego com ganhos anuais de milhões de dólares em uma das empresas de maior crescimento em todo o mundo? Difícil? Pois não é o que pensam vários ex-funcionários da Google nos Estados Unidos, que abandonaram uma promissora carreira na empresa para seguir novos desafios.

Bret Taylor era Gerente de Produto e em 4 anos na empresa de Mountain View, Califórnia lançou, entre outros, o Google Maps, Google Maps API e o Google Local. Atualmente é “Empresário Residente” da Benchmark Capital, enquanto “avalia seu próximo movimento”.

Além de abrir mão de um excelente salário em uma empresa de rápido crescimento, Taylor ainda admitiu que a Google era um ótimo local de trabalho. Sobre seus ex-chefes, Larry Page e Sergey Brin (fundadores da Google), afirmou que “sempre me fizeram me sentir muito maior de que eu próprio”.

David Friedberg foi um dos membros fundadores da Google, onde liderou processos de aquisição e foi Gerente de Produto do AdWords. Deixou tudo para se tornar CEO da WeatherBill, empresa de internet que fornece informações meteorológicas para companhias cujos negócios são impactados por condições climáticas.

(Veja o artigo completo, em inglês, em
www.informationweek.com/news/showArticle.jhtml?articleID=202405023&subSection=News)

Bem, juntar alguns milhões de dólares facilita bastante a busca por um sonho pessoal. No entanto, não é preciso trabalhar alguns anos na Google para começar sua própria empresa. É possível iniciar um novo negócio sem correr muitos riscos e sem gastar rios de dinheiro, com auxílio de um Escritório Virtual. Veja por exemplo nosso artigo Escritórios Virtuais para novos negócios.

A Espaço 2D tem outras soluções para empreendedores, profissionais liberais e empresários que queiram reduzir seus custos e buscar maior flexibilidade. Visite nosso website para maiores informações.

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Escritórios sem territórios

A revista Veja em sua edição especial Mulher (Maio de 2007) reuniu especialistas das áreas de moda, arquitetura, recursos humanos e nutrição para que apontassem as tendências mundiais em suas respectivas áreas.

No item “Trabalho” o futuro sugerido foram os “Escritórios sem territórios”. Reproduzo abaixo o texto publicado:

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Escritórios sem territórios

Desapegue-se da sua sala, do seu computador e do porta-retrato sobre a mesa do escritório. Espaços de trabalho "não territoriais" (o que significa a própria casa ou qualquer outro lugar onde se possa plugar um laptop) são realidade na Europa, e tendência forte no Brasil. Isso ocorre porque a tecnologia, de um lado, e a necessidade econômica, de outro, permitem e exigem um uso mais racional de imóveis empresariais, que custam caro e costumam ficar ociosos por muito tempo.
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(Veja o artigo completo em http://veja.abril.com.br/especiais/mulher_2007/p_024.html).


Achei interessante essa visão do escritório como um território. De fato, um dos principais símbolos de status nas empresas tradicionais é a posse de uma sala.

Para muitos, a ascensão profissional na empresa se traduz na conquista gradual de um espaço próprio: primeiro, uma mesa em uma sala com vários funcionários; depois um cubículo ou baia particular e, enfim, “o sonho da sala própria”, com mesa, armários, paredes para os mapas e gráficos da empresa e – mais importante - uma porta delimitando completamente o território.


A sala funciona assim como um símbolo de poder, a explicitar o sucesso profissional de seu ocupante.

Da mesma forma, um dos símbolos da empresa de sucesso é sua sede – quanto mais luxuosa e arquitetonicamente ostentatória, maior o valor que se lhe atribui.

Será mesmo?

Como mostram os especialistas consultados pela Veja, este é talvez mais um paradigma sendo quebrado. Afinal, a competição global e a moderna tecnologia – com a mobilidade, praticidade e agilidade que lhes caracterizam – exigem novas soluções para melhorar a produtividade do trabalho. Por exemplo, o escritório virtual.

(Já discuti esse assunto em meu artigo de três partes Escritórios Virtuais e Globalização).

Para usufruir das vantagens dos escritórios virtuais, contudo, é importante (como diz a Veja) “desapegar-se” da idéia da sala própria, do espaço territorialmente demarcado.

Isto é, entender o espaço como meio para um objetivo e não como fim.

Afinal, o verdadeiro sucesso é obter a auto-realização, que poderíamos resumir em duas frases: atingir seus objetivos e ser feliz.

Se para isso, você precisar trocar sua sala por um escritório virtual (reduzindo seus custos e otimizando seu tempo e seu trabalho), vá em frente! Você estará se antecipando ao futuro!

Derrube as cercas, paredes e outros obstáculos ao seu sucesso. Troque o espaço "territorial" pela Espaço 2D!